A vida nos apresenta tantas surpresas... Sinto tanta falta do TT Doçura... Choro de saudade mesmo tendo ele comigo o tempo todo no meu coração e na minha cabeça, mas a ausência física dói. Sinto falta da voz dele, do sorriso, da mão arrumando o cabelinho, da mão no meu corpinho, da boca, de tudo... tudo!
Eu nunca amei ninguém como amo o meu TT, por mais romântica e sonhadora, para ser sincera, não imaginava que fosse capaz de sentir um amor como este... Ainda que com todos os meus erros e trapalhadas eu tenha magoado o meu TT, eu amo ele de uma forma tão profunda e linda.
E para minha surpresa, descobri também que o TT é o único com quem eu já desejei formar uma família, daquelas que sempre povoaram a minha imaginação... e nas minhas "viagens" haviam sempre uma mesa enorme com várias cadeiras... muitas vozes vindas de várias direções... Eu sabia que aquelas vozes infantis eram de filhos sem rosto correndo em volta da mesa. Depois de conhecer o TT as imagens começaram a se tornar mais nítidas e muito mais coloridas. Então dois lugares na enorme mesa já tem donos com rostos definidos, já são dois dos filhos desejados...

Não importa como se tornaram parte desta mesa, da família que sempre desejei... pois são filhos do homem que é amor da minha vida e são pessoas que já encantam por seus próprios méritos, suas qualidades, seu jeito de ser, suas particularidades...
Quando digo que sinto-me triste, que tenho muita saudade do meu amor... também tenho saudade das crianças e daquele tempo em que formavamos uma família, mesmo diferentes éramos unidos e havia muito amor e cuidado sempre que estavamos juntos.
Quando conhecemos e nos envolvemos com alguém... e sentimos amor por esta pessoa, não temos obrigação de aceitar e muito menos amar as pessoas que fazem parte da vida do "outro". Mas eu penso e sinto diferente, ainda mais quando envolve crianças. Eu gosto naturalmente de crianças, elas ensinam tanto enquanto aprendem... e possuem os mais sinceros sentimentos. Depois de conhecer os filhos do TT eu fui tentando compreender cada um deles, perceber as diferenças e as semelhanças... cada personalidade, cada ponto forte e cada carência. Jamais forcei nada ou tentei afastá-las do pai. Com o tempo percebi o meu grande potencial para amar... e amei estas crianças, cada uma de maneira diferente por tratarem-se de pessoas diferentes e por ter determinadas afinidades mais com um do que com outro, mas amei e amo ambas, independente do rumo que tomou minha relação com o pai delas. O amor é assim...
Deus me ajude a ser forte e enfrentar este momento tão difícil e sofrido da minha vida. Esta espera tem me consumido, mas o amor que sinto é tão grande que eu sei que vou voltar a ser feliz... e ao lado do TT terei uma família.
DD Ternura
Nenhum comentário:
Postar um comentário