Hoje, exatamente hoje, completaram-se 22 anos que minha mãe biológica morreu. E ela morreu com minha idade: 32 anos.
E por tantos outros motivos e por este também ... não consigo parar de pensar em tudo o que vivi com meu TT Doçura. Nestes dois anos que nós ficamos absolutamente juntos eu vivi muito mais do que minha vida inteira até ali. E se tivesse que morrer hoje, com a mesma idade que minha morreu, minha vida teria valido a pena, justamente por estes dois anos com o TT e porque ele realizou o maior desesjo da minha existência: me sentir amada.
Pensei muito em tudo que ele me disse nesta sexta-feira quando passamos algumas horas no nosso Motel Angel nos amando... ele estava tão presente... e foi tão sincero... e eu sei que ele me considera muito especial... que sente orgulho do que fez por mim e ele sabe que estou esperando por ele... sem cobranças, sem mágoa, com muito amor e carinho. E quando ele disse que um dia se eu deixasse ele me reconquistaria... ele sabe que sou dele e o quero a todo momento. Estou aqui para ele com muito amor...
Obrigada Deus por me permitir amar o meu TT e por tudo o que ele representa para mim.
Eu sofro, choro... sinto medo as vezes... mas a certeza que o terei de volta me faz lutar. Já faz algum tempo que eu vivo no automático. É tudo cinza, nada tem sabor ou cheiro... mas eu sinto a vida pulsar em mim sempre que estou com TT, e como tenho poucas chances, cada vez que estamos juntos não há lugar e nem cabimento ficar triste ou sofrer, pois me reencontro com quem eu sou realmente e como sempre me senti ao lado dele. Sinto como se tivesse estado com ele "ontem" ou ainda "na mesma manhã"... quando encontro com ele eu volto a viver a vida que eu amava junto dele. E eu sei que isso voltará a acontecer... com toda freqüência desejada... E seremos ambos mais felizes.
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