Eu acredito que cada um de nós possui seu anjo da guarda designado por Deus. Acredio também que exista no paralelo espiritual opções de tercerização de serviços. Ou seja, nosso anjo da guarda celestial nomeia alguns anjos para que atuem na terra e possam nos ajudar sendo mortais também, pois já complexo para os próprios seres humanos se compreenderem, imagina só para um ser que não tem esta experiência, que não sabe o que dói e quanto dói, que não sabe o que é ficar enebriado de felicidade e o quanto tempo terreno pode durar e principalmente, não sabem que existem mil formas de amar e com elas mais infinitas formas de sofrer... e de viver... de cair e se machucar... e se reerguer... de rir e chorar.
Sinto-me privilegiada pois tive a honra de encontrar com quatro destes graduados anjos. E mais ainda por ter a sensibilidade de conseguir identificá-los, reconhecê-los; conviver e aprender com eles...
Seguem algumas informações sobre eles, mas preservando suas identidades terrenas, pois são tão especiais, humildes e bondosos que nem se dão conta de suas missões, agem tão naturalmente fazendo o bem, acreditando que é assim que se deve viver que não consideram suas ações extraordinárias e sim normais, naturais e parte se si mesmos. Por isso não posso deixa-las expostas demais, mas na mesma medida não poderia deixar de falar nelas, reconhecê-las e agradecer a Deus pela benção de tê-las comigo. São elas então:
# Mamãe D. Bondosa - minha mãe-vovó: a segunda mãe que Deus me presenteou na 1ª e 2ª fase de minha vida.
# Mamãe D. Generosa - minha mãe-sogra: a terceira mãe que Deus me presenteou já na 3ª fase de minha vida.
Nota: Ambas, mesmo nascidas em anos diferentes, tiveram seus nomes registrados erroneamente, sabe-se lá por quais motivos... então em seus documentos assinam outros nomes quaisquer, mas pela trajetória de vida, por tudo o que já fizeram e ainda fazem ; com certeza só poderiam chamar-se : Bondosa e Generosa.
Ainda bem que este equívoco no registro não as desviou do caminho que teriam que percorrer. Ambas são doces, ternas, comedidas. Sempre falam com doçura, acolhem com carinho, doam a todos palavras de carinho, incentivo, amor. Mantêm seus colos sempre a disposição. Não precisam saber detalhadamente o que sentimos, não precisam de explicações... mas nos confortam com seus abraços.
Ambas já conheceram a pior dor que uma mulher pode sentir: a perda de um filho. Ainda assim não se revoltaram, não se viraram contra Deus, não arrumaram culpados... sofreram e com certeza ainda sofrem pela ausência de seus filhos, mas com força, fé e amor seguiram em frente, sem tornarem-se amarguradas ou inconformadas. Suas vidas sempre foram com o propósito de ajudar, amar, incentivar, apoiar, aconselhar, acreditar, sempre presentes para quem quer que fosse, muitas vezes abdicando das próprias vontades e necessidades em prol de outros. Não possuem rancor, nem mágoa, nem desejo de maldade... são peritas na arte de perdoar. Tem muita fé e esperança.
# Evoluída Herna: A aparência é de uma santinha. Sua voz penetra através dos ouvidos e vai direto ao coração. Sua presença acalma, tranquiliza, anima e envolve. Ela viveu muitas vidas dentro da própria vida. Sofreu, chorou, passou trabalho... Mas jamais desistiu, mesmo com todos seus problemas nunca deixou de ajudar a quem precisa, das mais diversas formas. Dotada de uma sensibilidade enorme que utiliza para fazer o bem aqueles que a procuram quando sentem-se fracos, perdidos, descrentes.
Encontrou o amor de sua vida, amou intensamente e viveu com ele os melhores momentos de sua vida. Ele partiu quando ela tinha uns 50 anos. O amor sempre fora enorme e ela sofreu muito quando ele morreu. Conta que no início estava com atordoada com a perda que não comia direito e saia de casa pela manhã e passava o dia inteiro andando sem rumo pela rua, para chegar em casa à noite tão exausta que não tivesse chance de pensar que iria deitar sozinha na cama deles e que ele não entraria mais por aquela porta... Foram tempos difíceis aqueles. Ela conta que sente o mesmo amor que sentia e muita saudade, todos os dias... mas com o tempo aceitou e espera um dia encontrá-lo de novo. Após a partida dele seu amor jamais foi embora... então dali em diante não se relacionou com mais ninguém. Ele era o amor da vida dela, com quem viveu este amor apaixonadamente; portanto, se ela não teria mais ele em sua vida, que é o que queria; não teria motivos para buscar outra pessoa e nem queria. Dos 50 anos (idade dela quando ele morreu) até hoje ela não teve nenhum outro homem. Detalhe: ela está com 84 anos. Com tudo isso não tornou-se amargurada, sempre tem palavras doces e carinhosas e ajuda muito aqueles que lhe procuram.
# Meu TT Doçura: este é a Anjo realizador de sonhos...
Logo concluo quando estiver em casa. VOLTAREMOS!
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário