quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
DIA NUBLADO COM CHUVA - POR-DO-SOL DO GUAÍBA
Sem querer ser pretenciosa, mas não acredito quando disseste que não sentia mais nada por mim. E permaneço incrédula ao te ver sustentar isso. Não acredito estar dizendo a verdade quando brincas comigo como uma estranha qualquer, eu vejo no teu olhar (que conheço muito bem), que as coisas não são exatamente assim. Não acredito quando me diz que vai bem, que meu cheiro não te faz falta nenhuma, que nossas conversas não preenchiam teus dias e nem mais as noites. Também não acredito quando sei que dizes para os mais próximos e para ti mesmo que é melhor assim, tu lá e eu cá. Não acredito nos encontramos e tratar-me com educação e formalidade, sendo que tua vontade é beijar-me, abraçar-me e dizer que embora saibas viver sem mim tua vida é melhor comigo. Tu sabes disso, eu também sei... por isso quer me manter longe. É inacreditável que tenhamos que contermo-nos, mantermo-nos assim tão afastados. Sentimos isso em nossas peles quando nos tocamos sem querer, é como se elas aclamassem por um toque mais longo e intenso. Como se teu corpo gritasse que ainda deseja-me com a mesma intensidade. Não aceito quando ouço dizeres que fomos mais felizes no passado, porque agora temos todas as chances do mundo de voltarmos a sermos felizes, e sinto que as estamos protelando e deixando escapar. Tenho certeza que quando beijar outras bocas, a lamber outras peles, a ajeitar outros cabelos como a Fabi... vai lembra-se de nossos beijos, a minha boca, a tua língua na minha pele, no meu pescoço. Quando tocares outros corpos lembrará de nosso sexo não consumado, que quanto mais fazíamos, mais queríamos; das noites que sonhamos passar juntos e nunca aconteceram, lembras do meu corpo feito para o seu, das tuas mãos nos meus seios, das minhas pernas a tua espera. O meu modo de cuidar e tocar o Mancha, das tremidinhas... Não acredito não sentes mais nada por mim. E continuas sustentando isso, só não esqueças: a mentira contada mil vezes, torna-se verdade. E lutei tanto para não deixar isso acontecer... mas como me pediu para não te procurar pois te fazia mal me ver te oferecendo esse amor todo sem pedir nada, e amor este que não quer mais, que perdeu a importância... Dói.
Te recordas o que conversamos no final da tarde de sábado 27/05/06 sentados na escada em frente ao Guaíba? Tu me contou algumas coisas sobre tua vida e relacionamentos... e disse que quando algo não está bem, tu transformava em uma pasta arquivada na lixeira, que focava em outras coisas e conforme os acontecimentos ou deletava ou abria de novo.
Depois de tanta felicidade e amor, eu nunca pensei que seria apenas uma pasta arquivada... uma pasta... Eu não sou uma pasta, eu sou a mulher que tu mais amou até agora. E mesmo assim não posso nem te encontrar, conversar... não posso nada.
Quando um relacionamento acaba significa que tudo que sentíamos por alguém é deletado? Voltamos ao começo? Ou seja, voltamos a ser desconhecidos?
Que Deus nos ajude. Não estou vivendo meu amor.
Saudades que cortam como navalhas.
Te amo TT Doçura
Tua DD Ternura
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